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O presente livro tem como objetivo apresentar a resposta habermasiana ao problema da validade das normas morais. Habermas dialoga com as três respostas mais significativas a este problema: a de Aristóteles, a de Kant e a das abordagens nÆo-cognitivas. Contudo, essas respostas apresentam limites: a resposta aristotélica nÆo consegue explicar o caráter obrigatório das normas morais; a resposta kantiana, apesar de propor uma abordagem cognitivista, fica presa ao paradigma da filosofia da consciência; e, por último, as abordagens nÆo-cognitivas nÆo conseguem justificar o sentido deontológico das normas morais. Por isso, Habermas propäe uma nova resposta ao problema da validade das normas morais. Essa nova resposta será construída dentro de um novo marco teórico: o paradigma da filosofia da linguagem. A partir da descoberta da linguagem como medium intransponível de todo sentido e validade, Habermas irá mostrar que a validade das normas nÆo dependerá mais da vontade individual do sujeito, mas depende, agora, do consentimento de todos os envolvidos em um discurso prático-moral.

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Gradua‡Æo em Filosofia (PUC-MG), Especializa‡Æo em Filosofia (UFMG) e em Ciências da ReligiÆo (ISTA) e Mestre em Filosofia (FAJE). Atualmente, trabalha como professor de Filosofia e Sociologia no Centro Universitário Newton Paiva e como professor de Ensino Religioso na Rede Municipal de Educa‡Æo de Contagem-MG.

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