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"O migrante é aquele que habita o espa‡o indefinido da fronteira. Ali, ele nÆo é mais cidadÆo do país de origem e ainda nÆo é cidadÆo do país de destino. Neste caso o termo fronteira é entendido nÆo tanto em termos geográficos, mas em termos simbólicos, culturais e psíquicos". (Alfredo J.Gon‡alves) Nesse cenário, a partir desse lugar, o migrante é movido a interrogar a Deus e ao próprio destino. Ele vê suas certezas e referências se esvaírem como se as luzes se apagassem e os marcos desaparecessem da estrada. Diante desta realidade, ele se sente inseguro, podendo ser tomado pelo medo e pela dúvida, dando espa‡o à solidÆo, à anomia e ao desespero.

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Santos, Neuza Botelho, religiosa Missionaria Scalabriniana, psicoterapeuta pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, Itália, especialista em teologia espiritual, mestre em psicologia clínica pela Pontifícia Universidade Católica de SÆo Paulo, Brasil. Diretora da Escola para Formadores e coordenadora da forma‡Æo na Província N.Sra.Aparecida.

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