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A prostituta é vista pela sociedade como pária, criam-se os estereótipos e o estigma acompanha-a em todos os lugares. Para a prostituta, é construída uma imagem classificando-a e ignorando aquilo que ela é de fato. Tudo ocorre como se as prostitutas tivessem banalizado o sexo, mas na realidade, quem o fez foi a sociedade. As prostitutas sobrevivem dele, numa fun‡Æo ligada diretamente a ele e, embora tenham escolhido a prostitui‡Æo, em um elenco razoável de propostas, tomam-na como alternativa de sobrevivência, garantindo assim seu sustento e muitas das vezes também o da família. Ao se incluírem na prostitui‡Æo, as prostitutas reconhecem a exclusÆo no aspecto social que irÆo vivenciar, do preconceito, da discrimina‡Æo, por participarem do discurso dominante que permeia o fenômeno, como sendo um ato desviante. No entanto, flexibilizam o fato pelas benesses da jun‡Æo sexo/dinheiro, circunscritas à viabilidade de gera‡Æo de renda proporcionando-lhes mudan‡as no posicionamento na dinâmica familiar, na capacidade e poder de consumo e pela autonomia que evocam sobre seu corpo e desejos.

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Psicóloga, psicodramatista, especialista em Administra‡Æo de Empresas e mestra em Psicologia pela PUC-GO, especialista em Multiplicadores da Cultura Gerencial pela FGV. Psicoterapeuta membro da SBTVP. Docente e servidora efetiva da SES-GO. Além das áreas clínica e hospitalar, tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em GestÆo de Pessoas.

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