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A presente pesquisa propäe-se a uma análise crítica sobre um dos meios de competência da sociedade contemporânea que cresce desde a década de 1980. Trata-se do coaching, um processo de busca por metas, em que um profissional (coach) ajuda um cliente (coachee) a realizar seus objetivos, por meio de técnicas específicas. Esse avan‡o da atividade se justifica pelo fato de nunca se ter exigido tanto que as pessoas tenham alta performance e apresentem resultados em todos os setores da vida. Tempos de mobilidade e incerteza, marcados por transforma‡äes oriundas do neoliberalismo, da globaliza‡Æo e do avan‡o técnico-científico, que passaram a regular as rela‡äes humanas, especialmente a partir dos anos 1970. Tra‡ar metas e querer ser feliz sÆo buscas legítimas, mas negar a dor, a tristeza e a falta nÆo pode ser o melhor caminho para lidar com o mal-estar na cultura. Por isso mesmo, tanto o coaching quanto a sociedade contemporânea sÆo aqui analisados à luz da teoria psicanalítica pelo legado deixado por Freud e Lacan. Junto a isso, apresenta-se um levantamento bibliográfico na obra de estudiosos do contemporâneo.

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Sócia da BSDH Organiza‡Æo e Comunica‡Æo de Ideias. Jornalista, Mestre em Psicanálise, Saúde e Sociedade (UVA-RJ), tem MBA em GestÆo Estratégica de Servi‡os (FGV-RJ), entre outras Pós Gradua‡äes. Atua em empresas e escritório próprio, com foco em Estrutura‡Æo de Projetos Pessoais, Profissionais e Empresariais. Possui mais de 20 anos de experiência.

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