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Este trabalho tem por objetivo investigar como Schiller recebe o conceito de sublime kantiano e como ele o desenvolve para fundamentar esteticamente a compreensÆo que tem a respeito do teatro. Inicialmente, o conceito de sublime schilleriano é construído respaldado no conceito kantiano. No entanto, à medida que os estudos sobre tal conceito vÆo se desenvolvendo, o mesmo vai adquirindo outras nuan‡as. Na tentativa de esgotar tal conceito, Schiller alterou a divisÆo proposta por Kant, dando preferência à distin‡Æo entre sublime teórico e sublime prático. Para que pudesse sustentar seu pensamento de que a culminância da beleza e da sublimidade se dá na bela-arte, em especial, na tragédia, por intermédio específico do teatro, necessitou alargar tal divisÆo. Todavia, sua fidelidade a Kant o impediu de efetuar a uniÆo entre beleza e sublimidade. A tragédia, mesmo tornando visível a sublimidade do herói, nÆo deixa visível o sublime em sentido estrito. Assim, só se pode compreender o sublime em Schiller pelo viés do simbólico.

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Doutorando em Design pela Universidade Federal do Paraná - UFPR. Pesquisador do Núcleo de Design e Sustentabilidade - NDS /UFPR. Mestre em Filosofia. Especialista em Leitura de Múltiplas Linguagens e graduado em Design do Produto. Professor nos cursos de Gradua‡Æo e Pós-gradua‡Æo nas áreas do Design, Comunica‡Æo e GestÆo.

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