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Este trabalho apresenta uma reflexÆo sobre as estratégias adotadas pelos agentes envolvidos no processo de implanta‡Æo da UHE Foz do Chapecó, localizado no Rio Uruguai na regiÆo sul Brasil, divisa de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O objetivo é analisar as alian‡as e estratégias usadas pelos agentes envolvidos e como essas articula‡äes ocorreram durante as diferentes fases da constru‡Æo da usina e os interesses econômicos envolvidos no chamado "hidronegócio". Os empreendimentos sÆo executados por empresas privadas com objetivos financeiros, há reflexos diretos no processo de negocia‡Æo, nas formas de tratamento com a popula‡Æo atingida e a rela‡Æo com os municípios impactados. Nesse emaranhado de pessoas e institui‡äes envolvidas na execu‡Æo de uma barragem é determinante ter o controle social na regiÆo. Foram analisadas as compensa‡äes financeiras repassadas aos municípios, os métodos adotados no processo de indeniza‡Æo e as articula‡äes e estratégias usadas pelos agentes envolvidos no empreendimento. Outro fator de análise foram os efeitos em rela‡Æo ao desenvolvimento da regiÆo.A constru‡Æo das barragens é um espa‡o de disputa ideológica e um jogo de rela‡äes de poder.

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Prof. Sadi Baron, graduado em Sociologia, Mestre em Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais pela UNOCHAPECà. Foi membro da Word Commission on Dams (1999) tem experiência na área de Sociologia, setor elétrico, desenvolvimento, sustentabilidade, Meio ambiente e movimentos sociais. Atualmente é Prof. Universitário.

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