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Nossa questÆo central era verificar de que maneira os estudantes organizam seus conhecimentos em a‡Æo para construir a no‡Æo de tempo relativo e como utilizam essa no‡Æo para reconhecer as situa‡äes onde ela é necessária para resolver os problemas apresentados. Para isso, foi aplicada uma sequência didática cuja ênfase estava no estudo da relatividade do movimento e como o aparecimento da Teoria da Relatividade exigiu uma mudan‡a no estatuto epistemológico do tempo. O quadro teórico foi a Teoria dos Campos Conceituais de Gérard Vergnaud. Promovemos uma articula‡Æo entre as ideias de Vergnaud e a formula‡Æo de esquema em Piaget, assim como utilizamos as pesquisas deste último sobre a constru‡Æo da no‡Æo de tempo. Analisamos as trajetórias cognitivas de estudantes no processo de constru‡Æo do tempo relativo. Assim, investigamos a evolu‡Æo dos invariantes operatórios utilizados pelos estudantes. Concluímos que a compreensÆo do tempo relativo está ligada a um quadro mais amplo, que engloba as no‡äes de movimento e velocidade.

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Licenciado em Física, Mestre e Doutor em Educa‡Æo. Professor do Ensino Médio por 25 anos. Professor do Departamento de Educa‡Æo da Universidade Federal de Vi‡osa. Líder do grupo de pesquisas em conceitualiza‡Æo em ciências, onde realiza pesquisas sobre a constru‡Æo de conceitos científicos. Autor de livros sobre didática da Física e ENEM.

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