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Aqui investigamos a rela‡Æo entre religiÆo e movimentos sociais contemporâneos, recortando deste tema geral o "MST" e o "pentecostalismo". Constatamos que o lugar e o tempo no qual acontecem a inser‡Æo de cada pentecostal, faz com que eles desenvolvam elabora‡äes religiosas diferenciadas acerca do Movimento, da terra e do que concebem como prática religiosa. Assim, uma rede simbólica emerge com significado que dá ordem às suas concep‡äes de mundo. Procuramos comparar as representa‡äes dos pentecostais que já residiam nas terras reivindicadas com as daqueles que vieram depois, já como militantes do MST, ou simplesmente beneficiados pelo processo de democratiza‡Æo da terra. Criamos três ´tipos ideais´ de pentecostais: os pré-ocupa‡Æo, os pós-ocupa‡Æo e os pró-ocupa‡Æo. Consideramos, finalmente, que as representa‡äes sÆo elaboradas num momento de crise, em que há um intercâmbio de saberes entre o que afirma o MST e o que sistematiza as doutrinas da igreja à qual os fieis estejam vinculados. A situa‡Æo de contingência é fundamental para o surgimento de um processo de negocia‡Æo entre as práticas doutrinárias pentecostais e as exigências do MST.

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o autor tem gradua‡Æo, mestrado e doutorado na área de Ciências Sociais. é doutor em Sociologia pela UFPE e professor adjunto da UPE. Tem lecionado e pesquisado nas áreas de Teoria Sociológica Contemporânea, Sociologia Rural e Sociologia da ReligiÆo. Atua nos seguintes temas: ReligiÆo e Gênero; Reforma Agrária; Movimentos Sociais e Identidades.

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