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Este livro investiga a maneira pela qual os sujeitos constroem sentidos no contexto avaliativo e como isso se reflete em suas produ‡äes escritas em sala de aula. Partimos do pressuposto de que a interpreta‡Æo das questäes avaliativas depende tanto dos procedimentos de decodifica‡Æo como da realiza‡Æo de inferências, pois acreditamos ser muito difícil haver compreensÆo sem inferências. Tendo isso em mente, buscamos investigar de que modo a elabora‡Æo das questäes avaliativas pode interferir no desempenho inferencial dos alunos; de que forma a concep‡Æo de avalia‡Æo dos alunos exerce influência nos processos inferenciais. Além disso, buscamos relacionar as marcas linguísticas presentes nas questäes avaliativas e as inferências havidas nos comentários dos sujeitos. Para o empreendimento de nossa pesquisa optamos por adotar a concep‡Æo sociocognitivo-interacionista de leitura segundo a qual o sentido nÆo existe a priori, sendo uma constru‡Æo que envolve a intera‡Æo autor-texto-leitor. E, no caso especial das avalia‡äes utilizadas em nossa pesquisa, percebemos que as inferências produzidas pelos alunos sÆo reguladas nÆo apenas pela visÆo decodificadora da avalia‡Æo defendida por muitos.

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Débora Castro é professora do Instituto Federal de Educa‡Æo, Ciência e Tecnologia do Tocantins - campus Palmas. Concluiu o curso de mestrado em Linguística na Universidade Federal da Paraíba. Doutoranda em Letras pela Universidade Federal do Tocantins - 2013, investigando sobre educa‡Æo etnicorracial. É membro do grupo de pesquisa LES.

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