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A vida impäe decisäes às pessoas o tempo todo, e as pessoas as tomam de acordo com seus valores, considerando as particularidades de cada situa‡Æo. Valores sÆo quaisquer aspectos da decisÆo que sejam considerados desejáveis, indesejáveis, relevantes e importantes. Com base nestes valores, entendemos que o fundamento último do utilitarismo é o princípio da maximiza‡Æo da felicidade. Uma a‡Æo é considerada correta, logo válida, se ela promover maior felicidade dos implicados. A felicidade é entendida como o alcance do prazer e do bem-estar. O princípio de utilidade exige que cada um de nós fa‡a o que for necessário e estiver ao seu alcance para promover a felicidade e evitar a dor. O que importa sÆo as consequências e nÆo os motivos das nossas a‡äes, desde que isso promova a felicidade ao maior número de pessoas possível. Esta corrente nÆo é uma escola filosófica, uma vez que se trata de uma filosofia que constantemente se reinventa e se adapta a fim de ir sempre ao encontro de novos desafios que uma ética nÆo pode deixar de enfrentar.

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Mestre em Ética e Filosofia Política pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Graduado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia SÆo Boaventura - Curitiba/PR e especialista em Filosofia Moderna e Contemporânea pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Atua em temas relacionados à Ética, Filosofia Política e Filosofia do Direito.

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