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Os terreiros de candomblé têm papel fundamental na manuten‡Æo e difusÆo de tradi‡äes ancestrais: idiomas, arte, a prepara‡Æo dos alimentos, as vestimentas, cânticos, dan‡as, batuques e toda sorte de símbolos materiais e imateriais, mantidos, repassados e transpassados pela tradi‡Æo e memória de várias gera‡äes. Para a observa‡Æo e análise de parte deste complexo cultural, a presente publica‡Æo buscou analisar algumas a‡äes culturais e educativas desenvolvidas no Ilé Omiojuaró, terreiro de Candomblé da Baixada Fluminense, regiÆo metropolitana do Rio de Janeiro, liderado por MÆe Beata de Iyémonjá, yalorixá, ativista e referência na luta pela liberdade religiosa e pelos direitos humanos na América Latina. Por ser uma temática extensa, pois se trata de um complexo cultural com um imenso e diverso volume de informa‡äes, saberes e fazeres, onde o terreiro terá sua própria dinâmica e especificidade, escolhi observar os processos educativos através de duas a‡äes culturais desenvolvidas nos cotidianos do terreiro: o projeto OríRe e o projeto A Cor da Cultura. A conclusÆo da pesquisa ocorre justamente no ano em que o terreiro pesquisado comemora seus 30 anos de existência.

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Marcos Serra é ator, professor de Artes Cênicas na SME (Secretaria Municipal de Educa‡Æo do Rio de Janeiro) e SEEDUC (Secretaria de Estado de Educa‡Æo do Rio de Janeiro). Mestre em educa‡Æo pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), graduou-se em Licenciatura em Artes Cênicas pela UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro).

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