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Os dias que se sucedem sÆo tempos outrora inimagináveis. De um lado, tem-se uma crise paradigmática que vai destruindo paulatinamente os fundamentos que restavam do velho Estado de Bem-Estar Social europeu, sem que se consiga, minimamente, prever o tamanho das consequências a curto e médio prazo. Por outro lado, constata-se a emergência de novos atores políticos e econômicos no plano internacional, que conferem uma nova roupagem ao capitalismo. O aprofundamento da crise, que se iniciou em 2008, na América contaminou, de tal forma, as economias mais fragilizadas do Velho Mundo que, dificilmente, se consegue, hoje, tra‡ar um cenário para o pós-crise, simplesmente porque nÆo é possível concluir se está-se diante apenas de uma sucessÆo de eventos que causaram uma perturba‡Æo temporária, ou se houve o rompimento definitivo com um paradigma que, até entÆo, era entendido com uma verdade inconteste. Incrivelmente, sequer se compreende o que está em crise. Há vozes que anacronicamente sustentam que a Europa passa pela crise de seu modelo de prote‡Æo social [...].

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Marciano Buffon: Doutor em Direito pela UNISINOS. Mestre em Direito Público. Professor de Direito Tributário na Gradua‡Æo e no Programa de Pós-Gradua‡Æo em Direito - Mestrado na UNISINOS. Advogado tributarista.Mateus Bassani: Mestre em Direito Público pela UNISINOS. Professor de Direito Tributário na UNIVATES. Advogado tributarista.

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