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O presente trabalho procura discutir a dicotomia existente no conceito de progresso em que, por um lado, têm-se aqueles que se vêem beneficiados por um desenvolvimento social e tecnológico, por outro, encontram-se os que sÆo explorados nos espa‡os das fábricas. O discurso de progresso recebe aqui sua exalta‡Æo por meio de propaganda, enquanto, ao mesmo tempo, percebemos a dura realidade daqueles homens e mulheres que nÆo conseguem sentir qualquer fagulha de beneficio advindo desse desenvolvimento que, industrias que fazem uso de tecnologia de ponta e políticos com seus discursos rebuscados, aparentemente procuram trazer para a popula‡Æo de trabalhadores assentados nas fábricas de tecido em Três Lagoas no Estado de Mato Grosso do Sul.

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Professor e historiador da área social, desenvolve pesquisa com ênfase nas rela‡äes compostas nos espa‡os da cidade, privilegiando os olhares que os próprios agentes tecem sobre suas formas de viver e sentir a cidade. Os estudos compreendem épocas que vÆo de finais do século XX até início do XXI.

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