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As reformas bem-sucedidas conduzidas seguidamente pelos Governos Brasileiros a partir da década de 1990, aliadas à necessidade de estímulo às economias de todo o mundo em decorrência da mais grave crise financeira mundial pós 1929, levaram as taxas básicas de juros do país para o patamar inédito de um dígito ao ano. Acredita-se que esses níveis de taxas de juros, mais próximos da realidade dos países desenvolvidos, serÆo agora permanentes. Nesse contexto, aplica‡äes em fundos de investimento de estratégia conservadora enfrentaram um concorrente inusitado: a caderneta de poupan‡a. Enquanto fundos de DI e renda fixa sÆo tributados com alíquotas entre 15% e 22,5% a título de imposto de renda além da cobran‡a de taxas de administra‡Æo, os investidores da caderneta sÆo isentos de impostos e taxas. Portanto, a remunera‡Æo anual da poupan‡a corresponde a 6,17% mais a varia‡Æo da Taxa Referencial líquidos. Uma eventual migra‡Æo de recursos dos fundos para a poupan‡a tornou-se um risco para todo o sistema financeiro nacional ao desestimular um mercado cativo comprador de títulos do governo. Este trabalho teve por objetivo avaliar sete propostas para que esse desequilíbrio nÆo seja atingido.

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Possui gradua‡Æo em Economia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2007). Mestrado em Administra‡Æo com ênfase em Finan‡as pelo COPPEAD/UFRJ, tendo cursado o último semestre na University of San Diego, Califórnia (EUA). Concluído em 2010. É gestor de recursos na Polo Capital, tendo passado pela Fiducia Asset, FGV e foi professor da UGB.

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