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Em 1950, a chegada da moderniza‡Æo dos jornais impressos - que deixam de lado o romantismo e o amadorismo para se tornarem empresas lucrativas - leva à cria‡Æo de uma nova forma de fazer jornalístico. O principal elemento desta transforma‡Æo é a imposi‡Æo de uma nova técnica para redigir os textos informativos, os quais passam a obedecer a regras e métodos estabelecidos por manuais de reda‡Æo e estilo. Esse momento de transi‡Æo entre o antigo e o novo se dá pela língua escrita, que se torna, em consequência, um dos principais elementos de transforma‡Æo dos veículos. A partir da análise das constru‡äes presentes nas páginas dos jornais antes e depois do período de sua reestrutura‡Æo, esta pesquisa tem como objetivo mostrar, por meio do aporte teórico dos Modelos Baseados no Uso e das teorias baseadas em abordagens construcionais, de que forma se verifica essa modifica‡Æo, ocorrida em cerca de uma década, no domínio discursivo do jornalismo. Com rela‡Æo ao foco da nossa análise, a compara‡Æo será especificamente entre os sintagmas nominais, desvinculados de verbos ou preenchendo a posi‡Æo de sujeito nas ora‡äes.

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Jornalista, Flávia Clemente de Souza tem mestrado em Comunica‡Æo Social pela Universidade Federal Fluminense e doutorado em Lingüística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É professora adjunta na Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro. Pesquisa a história do jornalismo e suas interfaces, em estudos interdisciplinares.

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