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Uma das características da pós-gradua‡Æo, anteriormente ao período da Reforma do Ensino em 1968, era que a forma‡Æo de pesquisadores de alto nível dependia mais de esfor‡os individuais do que institucionais. As trocas de experiências internas entre os grupos eram esporádicas e os contatos com o exterior, praticamente inexistiam. O período do pós-guerra e o novo formato que assumiu a economia internacional, contribuíram para que, no Brasil, se criassem as condi‡äes para o desenvolvimento da pós-gradua‡Æo no período seguinte: cria‡Æo das universidades federais, católicas, institutos de pesquisas, associa‡äes profissionais, CNPq, CAPES e o aumento da popula‡Æo universitária. A era da pós-gradua‡Æo inaugurou uma fase de forma‡Æo profissional no sentido de capacita‡Æo institucional - financiamento, orienta‡Æo sistemática, cursos, bibliotecas etc - que qualitativamente transformou o caráter da pesquisa científica no país. Do autodidatismo, passou-se a uma fase de iniciativas institucionais e coletivas.

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A autora possui Mestrado em Antropologia Social (1991) e Doutorado em Ciências Sociais (1986) pela UNICAMP, Brasil; Pós-Doutorado pelo Centro de Estudios Brasile¤os da Universidade de Salamanca (2009-2010) e pela Universidad Autónoma de Barcelona (2014-2015), Espanha; é também Livre-Docente em Teorias Antropológicas pela UNESP (2014), Brasil.

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