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O presente trabalho consiste numa pesquisa que gira em torno das acep‡äes que o espa‡o ficcional assume na literatura brasileira desde suas primeiras manifesta‡äes ainda em períodos coloniais, até a terceira fase do modernismo, que corresponde à gera‡Æo de 45, na qual está inserida a obra de JoÆo GuimarÆes Rosa. Nesse sentido, é explanado um panorama do regionalismo na literatura brasileira a partir do percurso teórico apresentado por Antonio Candido que aborda a forma como os textos ficcionais pressupäem o espa‡o seja em sua dimensÆo literal ou simbólica. Nessa última acep‡Æo, o leque do enfoque espacial abarca elementos próprios da modernidade, a saber: o espa‡o do narrador, o da linguagem e o do leitor. Esses elementos sÆo debatidos na perspectiva da obra rosiana de uma forma geral e mais especificamente nos contos As margens da alegria e Os cimos, primeiro e último, respectivamente, do livro Primeiras estórias (1962).

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Doutoranda em Literaturas de Língua Portuguesa pela PUC Minas; Mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal de Vi‡osa; Licenciada em Filosofia, em Língua Portuguesa e Bacharel em Estudos Literários pela UFOP. Tem interesse pelos seguintes temas: literatura brasileira, regionalismo, espa‡o ficcional, ambiguidade.

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