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"É aqui que deve come‡ar o desenvolvimento do conceito de ironia: as ideias fantásticas e grandiosas da imagina‡Æo sÆo satisfeitas e a reflexÆo nÆo perturbou ainda a credulidade desta posi‡Æo; mas por isso que se observa que nÆo se trata assim na realidade e, como nÆo se pode renunciar a seus grandes ideais, deve-se sentir, além disso, como o mundo, de certa maneira, faz pouco caso de quem às sustenta (Ironia - romântica, pois o que precedia nÆo era romântico, mas uma satisfa‡Æo sob forma de a‡Æo notável) (esta ironia aqui é a ironia do mundo para com o indivíduo e ela é diferente desta que se chamava ironia nos gregos e que era precisamente a irônica satisfa‡Æo com a qual o indivíduo se elevava acima do mundo e que apenas come‡ava a se desenvolver quando a ideia do Estado desaparecia cada vez mais, portanto à época de Sócrates; mas do ponto de vista romântico, em que tudo é tendência, a ironia nÆo pode entrar no indivíduo; ela permanece fora dele, diferen‡a que se tem, eu creio, muito negligenciado). Enfim, uma terceira posi‡Æo onde a ironia é vencida." S›ren Kierkegaard

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Alan Ricardo Pereira é Licenciado em Filosofia pela UEMG (2006); especialista em Temas Filosóficos pela (UFMG); e mestre em Filosofia pela FAJE (2012). Em 2013, realizou pesquisa na Hong Kierkegaard Library - St. Olaf College (USA). Atualmente é professor dos cursos de Direito, Administra‡Æo e Ciências Contábeis da FAC.

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