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O Mercosul tem conduzido uma forte tendência integracionista na América do Sul. Este trabalho busca identificar matrizes e matizes culturais, econômicos e políticos configuradores de um sentimento patronímico, nem sempre explícito, que permeia as rela‡äes entre os povos e países da RegiÆo. Toma-se como base de estudo o êxito da experiência integracionista sinalizado pelo crescimento rápido dos resultados do comércio dentro e fora do bloco; e nas manifesta‡äes discursivas de jornalistas, empresários,lideran‡as comunitárias e autoridades. Com o nome de Americanidade procura-se caracterizar uma representa‡Æo comum que, potencializada por meio de suas diferentes expressäes, propäe-se a dar uma resposta mais efetiva ao processo de integra‡Æo continental. Como problema, trata-se de uma questÆo identitária acompanhando emblematicamente o cotidiano da vida dos povos da América (Latina), revelando, às vezes, uma face centrípeta, convergente, outras, atuando de maneira centrífuga. Essas vertentes do imaginário da América, performatizadas, vÆo se confundindo, fundindo e ganhando materialidade própria em dire‡Æo à identidade regional.

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Jornalista e historiador, ex-professor da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Católica de Brasília(UCB), doutor em História Cultural e MSc em Comunica‡Æo. Trabalhou para agências de notícias e para os jornais Folha de SÆo Paulo e Correio Braziliense. Foi correspondente na Inglaterra e enviado especial a países da América Latina.

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