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O trabalho infantil se apresenta na metrópole em sua dilacerante existência de perverso mecanismo de inclusÆo que encobre a vontade e o sonho de uma popula‡Æo que almeja uma vida melhor. Fugindo das prescri‡äes que as agências internacionais e o "senso comum" estabelecido fixam condenando "tout court" o trabalho infantil, este estudo busca explorar as ambivalências e contradi‡äes que cercam esse fenômeno. Atenta para a história dos processos que marcaram a explora‡Æo da for‡a de trabalho desse segmento etário bem como a emergência de movimentos e correntes que resgatam o valor da participa‡Æo social de crian‡as e jovens. Lan‡a assim o desafio de entender criticamente os caminhos que marcaram tanto o trabalho infantil pesado e degradante quanto as tentativas de re-conceitua‡Æo dele à luz dos processos que situam a atividade laborativa de jovens e de crian‡as como parte da constru‡Æo de situa‡äes emancipatórias. Trata-se de uma tentativa de discutir virtualidades e contradi‡äes desses fenômenos despida de pré-conceitos. Afinal, tais processos estÆo presentes nas mais diversas sociedades desafiando o que e o como entender sua aparente justa e evidente condena‡Æo.

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Doutora em sociologia pela PUC/SP e pelo Institut d´Etudes Politiques, Paris, Fran‡a (2000/2001)com os Dres. S. Paugam e M. Véras. Pesquisou o tema "Trabalho Infantil no Brasil" para o DIEESE. Mestre em sociologia com "Alfabetiza‡Æo CidadÆ no MOVA/SP" onde participou com o Professor Paulo Freire da sua cria‡Æo e foi sua vice coordenadora (1989/91).

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