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A obra de Hélio Oiticica päe em questÆo o estatuto, as institui‡äes, as fronteiras e a rela‡Æo da arte com à politica, do neocroncretismo até a arte ambiental, passando pelas conexäes com a antiarte e a arte conceitual. O campo de análise se concentra no período em que Hélio Oiticica se envolve com a comunidade da Mangueira, no Rio de Janeiro, anos 1960 e 1970. O trabalho propäe analisar as interven‡äes e as propostas de Hélio Oiticica do ponto de vista dos processos sociais que lhe animam e sÆo reconfigurados no ânimo da produ‡Æo de subjetividade. Assume como enfoque uma transi‡Æo das práticas e processos artísticos entre o marco da modernidade e da pós-modernidade, que tem consequências diferentes matrizes de produ‡Æo social, economia do desejo e formas de organiza‡Æo política. Em especial, sob o ponto de vista da resistência, é aprofundada a diferen‡a conceitual entre uma arte voltada à afirma‡Æo de identidades e à emancipa‡Æo, em rela‡Æo ao marco pós-moderno dos processos de singulariza‡Æo e diferencia‡Æo constituinte.

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Pesquisadora, Mestre em Artes, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2012. Graduada em Produ‡Æo Cultural, Universidade Federal Fluminense, 2009. Atualmente, estuda a arte conceitual a partir dos processos socais e sua disposi‡Æo na produ‡Æo de subjetividade. Em especial, uma arte voltada à afirma‡Æo de identidades e à emancipa‡Æo.

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