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O trabalho analisa o ambiente de oportunidades criado pela modernidade que une, no tempo e no espa‡o, vítimas e autores de crimes. Análise foi baseada na aplica‡Æo da Teoria das Abordagens das Atividades Rotineiras ao contexto urbano da cidade de Montes Claros/MG. A partir dessa teoria buscou-se analisar a criminalidade na perspectiva das vítimas de crimes, observando-se as a‡äes individuais e as rotinas sociais que favorecem à vitimiza‡Æo.O objetivo do estudo foi identificar o perfil socioeconômico e os hábitos comportamentais das vítimas de crimes, bem como sua experiência com as institui‡äes de seguran‡a pública. Para a análise foram utilizadas informa‡äes coletas em um survey de vitimiza‡Æo e dados oficiais da Polícia Militar de Minas Gerais. Os resultados indicam que pessoas com atributos e práticas comportamentais têm maior probabilidade de se tornarem vítimas. Percebeu-se que a rela‡Æo entre sociedade e institui‡äes de seguran‡a, principalmente as policiais nÆo convergem para o mesmo objetivo. Observou-se divergência ideológica entre a atua‡Æo da polícia desejada pela sociedade e os objetivos institucionais definidos pela institui‡Æo para cumprir seu papel social.

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Doutorando em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) 2012/2015. Mestre em Desenvolvimento Social pela Unimontes (2010). Possui gradua‡Æo em Geografia e Pós-gradua‡Æo lato sensu em: Geografia e GestÆo Ambiental e em Análise Criminal, Violência e Seguran‡a Pública pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

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