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Identificamos e analisamos indicadores de saúde e ambiente no Rio de Janeiro no período 1808-1920, e propostas de interven‡Æo ambiental, a partir do estudo de teses da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e de relatórios médicos oficiais considerando a mudan‡a dos conceitos de saúde, doen‡a, ambiente e interven‡äes médicas. Dividimos o estudo em dois períodos. As fontes do primeiro período, 1808 a 1831, sÆo dois relatórios médicos, de 1808 e 1820, que analisam as condi‡äes de saúde na cidade do Rio de Janeiro e fazem recomenda‡äes para sua melhoria. Do segundo período (1832-1920) foram estudadas 21 (vinte e uma) teses da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro que abordam temas relacionados ao abastecimento de água, destino do lixo, tratamento de esgotos, e fazem propostas de transforma‡Æo na ocupa‡Æo do espa‡o urbano visando tornar a cidade mais saudável. Nosso principal enfoque foi estudar a rela‡Æo saúde/ambiente sob a ótica da medicina acadêmica num momento de grandes transforma‡äes do saber médico, contemporâneas das descobertas da química e da física a partir da Revolu‡Æo Industrial e da emergência do paradigma pasteuriano.

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Nascido no Rio de Janeiro, graduou-se em Medicina pela Universidade do Rio de Janeiro em 1981. Fez residência em Urologia e pós-gradua‡Æo em Homeopatia. Mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2013. Trabalha como Médico do Trabalho na UFRJ desde 1989, onde atualmente chefia o Setor de Perícias Médicas.

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