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A sociedade contemporânea caminha para o abismo. Colapsos estruturais, econômicos, ambientais já podem ser vistos no horizonte. É preciso mudar a dire‡Æo da caminhada se quisermos evitar tal destino, nesses termos, John Holloway propäe suas teorias das fissuras no capitalismo, para o autor a transforma‡Æo profunda da sociedade parte da articula‡Æo celular das pessoas da sociedade, nÆo se dá pelo Estado. Em síntese, cada movimento social, cada pessoa, caga grupo que atua contra a ordem estabelecida, cria uma fissura na estrutura social vigente e o acúmulo de tais fissuras faz surgir o espa‡o suficiente a um novo caminho para a sociedade. Ao propor tal método, Holloway já demonstra as barreiras que precisará vencer com sua teoria, o poder constituído dos Estados, bem como a capacidade adaptativa do sistema capitalista de produ‡Æo, que tende a absorver os movimentos sociais e fazê-los trabalhar a seu favor, sÆo desafios que precisam ser superados por uma teoria que se pretende transformadora. As teorias de Holloway e seus principais problemas serÆo abordadas ao longo desta obra.

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Mestre em Direito Político e Econômico com ênfase em Filosofia do Direito, bacharel em Direito, ambos pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Doutorando em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, também com ênfase em Filosofia do Direito. Funcionário do Tribunal Regional do Trabalho desde 2008.

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