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Herdeira da cultura judaica, que tem por Revela‡Æo a Palavra, a espiritualidade cristÆ, nÆo sem hesita‡äes, acabou adotando e desenvolvendo a imagem como subsídio pedagógico. É nesse contexto que o presente trabalho analisa a obra do escravo mestre pintor setecentista, partindo de uma visÆo geral da Ordem Beneditina, limitando, gradativamente, o assunto até chegar à obra do artista, sem no entanto esquecer seu contexto vital, que é a espiritualidade vivida na Congrega‡Æo Beneditina do Brasil. NÆo obstante registros históricos da atua‡Æo de Antônio Teles na policromia de 16 esculturas em madeira, executadas por outros artistas ao longo do século XVIII, para a ornamenta‡Æo da Igreja Abacial de Nossa Senhora do Monserrate do Rio de Janeiro, a presente pesquisa culmina com a análise iconográfica de dois desenhos a bico de pena, assinados pelo escravo mestre pintor.

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Victor Murilo Maia Fragoso (Mauro) é monge beneditino, doutorando em geografia cultural, historiado e crítico de arte, especialista de educa‡Æo e teólogo. Diretor de Patrimônio do Mosteiro de SÆo Bento do Rio de Janeiro.Professor da Faculdade de SÆo Bento do Rio de Janeiro.

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