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Os conflitos relacionados aos processos de divórcio interferem na qualidade de vida das famílias? Os resultados desse estudo mostraram que os conflitos associados à ruptura do casamento baseiam-se em quatro pontos básicos em que se sustenta a vida do casal, quais sejam: conflitos de natureza sexual, decorrentes de falta de troca enriquecedora e da falta de projetos comuns, além dos que afetam a paz, a tranquilidade e a seguran‡a. Essas situa‡äes conflitivas se agravam pela nÆo administra‡Æo do conflito, que é inerente às rela‡äes. NÆo se pode apontar uma única causa para justificar o fim do casamento; além disso, a rela‡Æo conflituosa entre o casal, que enseja a separa‡Æo judicial, nÆo cessa após o divórcio. Quanto à qualidade de vida, constatou-se uma melhora nas rela‡äes sociais, com altera‡äes no sentimento subjetivo sobre estas rela‡äes (amar); e, também sentimentos subjetivos de crescimento pessoal com a separa‡Æo (ser). Constata-se que, no contexto do individualismo, a rela‡Æo somente se mantém quando é prazerosa e útil para os cônjuges e, por isso, há necessidade de interven‡Æo externa para o auxílio na administra‡Æo dos conflitos e manuten‡Æo da conjugalidade.

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Iglesias Fernanda de Azevedo Rabelo é advogada, professora e mestra em Economia Doméstica pela UFV. Maria das Dores Saraiva de Loreto é professora associada do Departamento de Economia Doméstica da UFV, mestra e doutora em Economia Rural pela UFV e Pós-doutora em Família e Meio Ambiente pela University of of Guelph-Canadá.

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