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A linguagem nÆo é apenas meio de expressÆo e comunica‡Æo, ela é a‡Æo. Assim como um objeto nÆo significa o que ele representa e sim o que ele sugere, o que ele cria na imagina‡Æo, pois ela a lingua(gem) instaura outras realidades a partir do fazer ser o que nÆo é, por isso que os estudos sobre seu ensino propiciam vários questionamentos,e no caso dessa pesquisa, evidencia-se a questÆo da primazia do ensino gramatical em detrimento do ensino da própria linguagem em si. Afinal a linguagem está em toda parte, impregna nossos pensamentos, é intermediária em nossas rela‡äes com os outros, e se insinua até nos sonhos, ou seja, a linguagem é de tal modo onipresente que ensinar apenas regras é meramente uma simplifica‡Æo de sua complexidade. A desgramaticaliza‡Æo é uma proposta de reinven‡Æo do próprio ensino de língua, pois pretende-se transgredir as regras deste ensino que perpassa séculos e séculos e vislumbar a linguagem, com um novo olhar, que propicie enxergar o impossível, o qual através da racionalidade bachelardiana se torne coerente e possível, pois devolve à palavra a poesia e nÆo a restringirá simplesmente ao estudo de sua composi‡Æo.

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Graduada em Letras pela Universidade Federal de Goiás (1998) e Mestrado em Educa‡Æo pela PUC Goiás (2004). Atualmente, é professora da Escola de Governo Henrique Santillo/SEGPLAN-GO e Estatutária da Secretaria de Educa‡Æo do Estado de Goiás, atua como TUTORA DE AREA de Língua Portuguesa e à distância pelo Simec-Mec.

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