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Como essas adapta‡äes fílmicas pensam as obras beat? Qual a rela‡Æo entre elas? Como as novas reconstroem, reescrevem, reinventam, reinserem, reformulam as antigas? O que dizem? O que expressam? Como elas pensam ou fazem pensar as épocas (as suas e as outras)? Como se inserem na atualidade e no seu meio cinematográfico? Há rela‡äes entre as posi‡äes ocupadas por essas obras do século XXI e aquelas do século XX? As questäes sÆo várias e esfor‡amo-nos a respondê-las ao longo de nosso trabalho, cada uma; nenhuma empobrecedora no sentido de compreender nosso objeto original, o Uivo de Allen Ginsberg - que nos leva ao Pé na Estrada de Jack Kerouac e nos arrodeia de volta às adapta‡äes fílmicas. E que objeto tÆo perfeitamente eloquente em seu título sobre a proposta que aqui buscamos apresentar! Um uivo, "fun‡Æo vocal absolutamente a-significante, e que contém no entanto todos os significantes possíveis, é justamente o que nos faz sentir arrepios ao ouvir o uivo do cÆo diante da lua" (LACAN, 2008, p.166). Quatro uivos, entÆo, talvez. Todos paralelos e concorrentes. E um quinto, em forma‡Æo, discurso que tenta (oxalá, nÆo consiga!) domar os demais.

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JoÆo Luiz é mestre em Literatura pela Universidade Federal do Ceará e tem pesquisas em Literatura Comparada com foco nas áreas de Língua Inglesa e Estudos da Tradu‡Æo em Literatura e Cinema. É também professor do Estado do Ceará e músico, nas horas vagas.

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