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O que une todos os tipos de calendário é o desejo de organizar as unidades de tempo para satisfazer as necessidades e preocupa‡äes da sociedade. Mas, mesmo que sirva para propósitos práticos, este processo fornece nÆo mais a ilusÆo de se poder controlar o tempo. NÆo é de se espantar que os calendários sempre tenham se sustentado com um status "sagrado", servindo como fonte de ordem social e identidade cultural. Seja qual for seu grau de sofistica‡Æo científica, os calendários devem ser julgados com o sendo contratos sociais, e nÆo tratados científicos, pois se baseiam nos movimentos aparentes - do ponto de vista de um observador na Terra - do Sol e/ou da Lua.

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Possui gradua‡Æo em Física pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e Mestrado em Ensino da Astronomia pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) revalidado na Universidade Federal de Goiás. Atualmente é professor da Universidade Federal de Goiás (UFG).

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