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O amor se produz de múltiplas formas em suas páginas, seus discursos sÆo vários e suas formas de materializa‡Æo inesgotáveis. Os heróis e heroínas mudam, se transformam, acompanham os tempos, as modas e os contextos sociais. Para cada nova gera‡Æo de mulheres, uma nova história de amor é contada, mesclando velhas receitas com novos ingredientes, que se combinam das mais variadas formas. Mas, qual é o cimento que une todos estes romances? Nesta narrativa, a ênfase é dada aos sentimentos e emo‡äes protagonizados pelas personagens muito mais do que sobre as suas a‡äes externas. O ponto central da história é sempre narrar como se dá a descoberta do amor, mas também, quais os obstáculos que impedem a sua consuma‡Æo, até a chegada da mais usual, mais identificável e mais criticada finaliza‡Æo da história, o tÆo esperado final feliz. Eis as razäes pelas quais estes romances sÆo nomeados, pela crítica especializada, de romances sentimentais, e pela sociedade maior, e no mais das vezes, pejorativamente, de romances água com a‡úcar os romances cor de rosa.

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Erotilde. Gradua‡Æo em: História/UECE, Jornalismo/UFC, Medicina/UFC. Mestrado e doutorado em Sociologia UFC. Livros O Fazer Teatral, Guassussê e o Despertar da Memória. Manuela. Gradua‡Æo em Jornalismo/UFC. Mestrado Doutorado em Sociologia/UFC. Professor Adjunto M da UECE. Livros O Fascínio de Scherezade e o Fim do Mundo.

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