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A disserta‡Æo estuda as experiências anômalas (EAs), as quais podem ser definidas como incomuns e irregulares, ainda que vivenciadas por uma grande parcela da popula‡Æo. Dentre a variedade de EAs, concentra-se nas experiências relacionadas a psi, que incluem: a) Percep‡Æo extra-sensorial, indicativa da capacidade de se obter informa‡Æo sem a utiliza‡Æo dos canais sensoriais ou de inferências lógicas e b) Psicocinesia, quando as preferências ou pensamentos de pessoas parecem afetar o ambiente físico, sem a media‡Æo do sistema muscular ou outra for‡a física ou mecanismo físico reconhecido. O estudo investiga se: a) é possível treinar pessoas para estarem mais aptas para perceber e utilizar os fenômenos psi no contexto experimental e b) se a manipula‡Æo de certos fatores pode aumentar os índices de psi em laboratório. A revisÆo sugere que os estudos sÆo ineficazes em treinar psi ou manipular variáveis psi-condutivas, ainda que a maior parte deles obtenha resultados significativos e positivos. Isso porque seus métodos falham em excluir hipóteses alternativas. Consideram-se estas falhas, apresentam-se sugestäes para superá-las e uma proposta exploratória de treinamento psi.

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Psicólogo, Espec. em Neuropsicologia, Mestre e Doutor em Psicologia - USP. Membro do Interpsi - IPUSP. Professor de pós-gradua‡Æo em neurociências, educa‡Æo, saúde mental e organiza‡äes. Faz pesquisas e cursos em Psicologia Anomalística. Atua em Neuroeduca‡Æo e Neuroeconomia. Coord. da ComissÆo Científica do CRP-PR. Diretor do Instituto Neuropsi.

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