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Nesse livro sÆo apresentados os significados atribuídos pelos professores às condi‡äes de trabalho experimentadas no seu cotidiano. Temos a oportunidade de conhecer o que eles traduzem como dores e delícias e percebemos como muitas vezes elas se misturam. As rela‡äes interpessoais de qualidade com os vários atores educacionais protagonizam entre as suas expectativas e apontam possíveis caminhos para a Educa‡Æo. SÆo reveladas ainda como as dores de estar na docência podem levar à desistência de quem ainda está lá e adoece ou mesmo ao plano para o futuro de abandono do magistério. O leitor é instigado a repensar a fala do senso comum de que professor trabalha poucas horas por ser horista. Os docentes têm grandes exigências profissionais, o que pode se refletir em longas jornadas, difíceis de serem conciliadas com a vida pessoal-familiar, em especial, pela predominância das mulheres no setor de ensino. Por fim, é analisada a jornada de trabalho, a diversidade de contratos de trabalho e os conflitos trabalho-família, de modo integrado. Vale conhecer as expectativas dos professores quanto ao tempo a ser dedicado para o trabalho e para vida pessoal-familiar.

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Psicóloga, Mestre e Doutora em GestÆo da Produ‡Æo, na linha de pesquisa Institui‡äes, Organiza‡äes e Trabalho, pela Universidade Federal de SÆo Carlos (UFSCar) e especialista em Psicopedagogia Institucional pelo Centro Universitário Claretiano. Professora, pesquisadora e coordenadora do curso de Psicologia do Unibrasil Centro Universitário.

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