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O cuidado integral ao indivíduo tem sido constantemente, o objeto de discussäes envolvendo estudos e prática dos enfermeiros. Em seu cotidiano, esse profissional, depara-se com o desafio de prestar um cuidado de saúde a diversas popula‡äes, entre elas, a indígena. No entanto, o entendimento do que vem a ser saúde apresenta-se de modo diverso nas diferentes perspectivas. Com cosmovisäes distintas, enfermeiro e indígena se encontram no momento do cuidado. Nesta ocasiÆo, ocorrem as rela‡äes de fronteira intercultural - o momento em que saberes pautados por valores diferenciados sÆo colocados frente a frente. O que se passa por ocasiÆo do encontro interétnico? Como o indígena, distante de sua comunidade, reage aos cuidados de enfermagem dentro de um hospital? E o enfermeiro, como descreve os momentos de encontro na fronteira? A resposta a essas perguntas encontram-se descritas, como resultado de uma pesquisa realizada em dois hospitais públicos, do SUS em Cuiabá-MT. Os enfermeiros entrevistados trouxeram a tona aspectos relevantes da sua prática e as lacunas deixadas pela gradua‡Æo. O estudo se valeu de alguns recursos da etnografia para obter o dados para a elabora‡Æo do trabalho.

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Enfermeira, especialista em gestÆo de enfermagem hospitalar, especialista em urgência e emergências, mestre em educa‡Æo, pela Universidade Federal do Mato Grosso. Atuou no servi‡o de Enfermagem Médico-Cirúrgica e Coordena‡Æo de Ambulatórios. Atualmente, responsável pelo ambulatório de feridas do Hospital Universitário Júlio Müller, Cuiabá-MT.

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