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A pesquisa teve o objetivo de pensar a Aposentadoria Docente e os motivos que mantêm os professores na rede pública estadual de ensino do Rio de Janeiro. Foram entrevistados dezesseis professores, nove homens e sete mulheres, na faixa etária de 50 a 69 anos. Os dados mapeados evidenciaram que os professores ingressaram no magistério nas décadas de 80 e 90, em um período pós-ditadura militar, vivenciaram o processo de redemocratiza‡Æo do país e, portanto, experienciaram gestäes públicas de ensino distintas, com políticas educacionais de maior e menor investimento em educa‡Æo. Em que pesem essas vivências, os professores se mantiveram no magistério até a aposentadoria. Todos optaram pela docência como profissÆo em algum momento de suas vidas e nÆo se arrependem da carreira escolhida. Os docentes têm uma autoimagem professoral positiva e a maioria deles nÆo percebe esse momento como final de carreira. Certamente, a certeza da escolha profissional, a boa rela‡Æo com alunos e pares, a paixÆo pelo conteúdo de suas disciplinas moveram esses professores nos anos de ofício. A competência relacional e a forma‡Æo sÆo elementos fundamentais dessa trajetória, que para a maioria é bem sucedida.

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A autora é Doutora em Ciências Humanas pela PUC-Rio, Psicóloga e Pedagoga. Pesquisadora da Redelatinoamericana de Estudos sobre Trabalho Docente (REDE ESTRADO). Trabalha na SEEDUC-RJ e é diretora do ISBAMTO. É Professora no ensino superior e educa‡Æo básica. Participa do Grupo de Estudos (GEPPE) na PUC-Rio. Atuou como Arteterapeuta e Arte-educadora.

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