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O soro de leite é a por‡Æo aquosa que se separa do leite após a coagula‡Æo das caseínas na produ‡Æo de queijos. Estima-se que de 100 kg de leite originais utilizados, sÆo gerados 80-90 kg de soro, que é considerado um dos resíduos industriais mais poluentes. Este subproduto contém a maior parte dos compostos hidrossolúveis e por isso, como efluente, apresenta elevados valores de Demandas Química e Bioquímica de Oxigênio. Tratamentos convencionais de efluentes nÆo possuem eficiência adequada para o rejeito, além do alto investimento requerido, levando muitos produtores a descartá-lo livremente no ambiente. Como possui uma composi‡Æo em proteínas quantitativa e qualitativamente relevante, torna-se pertinente a investiga‡Æo de métodos alternativos para aproveitamento dos nutrientes do soro, bem como a redu‡Æo da carga orgânica do rejeito. Neste sentido, este trabalho tem por objetivo trazer a aplica‡Æo de processos de separa‡Æo de proteínas visando a diminui‡Æo do potencial contaminante do soro de leite. SÆo descritas análises importantes tanto em termos de caracteriza‡Æo físico-química quanto avalia‡äes ambientais, bem como alternativas para separa‡Æo de proteínas.

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Formada em Engenharia de Alimentos na UEPG, mestre em Química Aplicada pela mesma universidade. Possui MBA em GestÆo Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pelo Centro Universitário de Maringá e atualmente é doutoranda em Engenharia de Alimentos na UFPR. Seus trabalhos sÆo voltados ao tratamento e aproveitamento de resíduos agroindustriais.

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