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Este livro tem por objetivo investigar os processos discursivos envolvidos nos gestos de silenciamento promovidos pela mídia brasileira quando toma a língua como objeto de noticializa‡Æo. O trabalho constata que as condi‡äes de produ‡Æo do discurso midiático conduzem o jornalista, sujeito que dá voz a essa discursividade, ao lugar de credibilidade, enquanto que o linguista, cientista da linguagem, ao espa‡o do descrédito. Em outras palavras, o cientista é silenciado/apagado em fun‡Æo do imaginário social acerca do que é fazer jornalismo, bem como a propósito do papel do jornalista e sua rela‡Æo com a língua. A investiga‡Æo busca navegar pelas trilhas do discurso, na tentativa de elucidar os tra‡ados da memória, da história e da ideologia que condicionam e constituem o fenômeno analisado.

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Mestre em Linguística pelo Programa de Pós-gradua‡Æo em Letras da UFPE e Bacharel em Língua Portuguesa e suas Literaturas pela UFPE. Professor de Língua Portuguesa do Instituto Federal de Educa‡Æo, Ciência e Tecnologia do SertÆo Pernambucano. Tem trabalhado nos seguintes temas: discurso midiático, currículo e ensino de língua portuguesa.

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