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Território é espa‡o ininterrupto, abrangendo cidades e campo. É ambiente, economia, coletividade, cultura e institui‡äes. O Vale do Guaporé possui florestas de várzea e tropical, árvores colossais e matas de igapó quase intransponíveis. O principal rio é o Guaporé. No seu percurso, vai descrevendo florestas e planícies. A floresta é um espectro, e os poetas sabem disso. A planície é a emo‡Æo que nos engrandece. A aspira‡Æo emblemática dessas paisagens se desponta na produ‡Æo do fantasioso aonde a vastidÆo transporta à abstra‡Æo. Povos tradicionais mulheres das águas e das florestas, indígenas, quilombolas e ribeirinhos têm patrimônio cultural concebido por expressäes e técnicas, junto com os artefatos e lugares culturais que lhes sÆo associados. Vivem das e nas florestas e ribeiras, na inven‡Æo do seu modo de vida, experienciam tecnologias de alteridades e entrecruzamentos. As culturas se mesclam, se superpäem, renascem e revigoram constantemente a vivência entre o mundo das águas e o mundo das florestas. O patrimônio é recriado em fun‡Æo de sua intera‡Æo com a natureza e de sua história. Geram identidade e continuidade. Promove a diversidade cultural e a criatividade humana.

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Aurélio é MS em Zootecnia. Tem Doutorado e estágio pós-doutoral em Engenharia Florestal (UFLA). Coordena projeto do CNPq. Maria é MS em Letras. Publicaram artigos: Agricultura Familiar, Educa‡Æo Rural, Legisla‡Æo Ambiental, Parques Nacionais e Revolu‡Æo Verde e Currículo. Livros: Literatura e Cinema, Piscicultura na Amazônia, GestÆo Ambiental.

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