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A utiliza‡Æo de animais nÆo humanos como ferramenta da pesquisa biomédica e de testes da indústria para consumo humano foi incorporada às práticas científicas e assimilada como parte fundamental do desenvolvimento nestas áreas. A revisÆo sistemática dos resultados de protocolos de fases pré-clínicas nÆo é uma prática corrente, mas estudos de meta-análise recentes questionam a capacidade de proje‡Æo destes dados para a espécie humana, incluindo desde a pesquisa básica até os resultados de testes para avalia‡Æo de potencial carcinogênico dos produtos para uso humano. Acoplado ao questionamento científico, uma abrangente discussÆo ética se sobrepäe na sociedade contemporânea, envolvendo várias áreas do saber, inclusive dentro do próprio meio científico,devido aos conflitos éticos inerentes à instrumentaliza‡Æo da vida do animal nÆo humano, atingindo o ápice na cria‡Æo de animais transgênicos. Através da revisÆo e análise de controvérsias científicas e conflitos éticos, a proposta de desenvolvimento e ado‡Æo de técnicas substitutivas ao uso de animais nÆo humanos, demonstra a capacidade de gerirmos o binômio ética e inova‡Æo.

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Professora Adjunto da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de JaneiroDoutorado em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva- PPGBIOS-Programa de Pós-Gradua‡Æo em Associa‡Æo UFRJ/FIOCRUZ/UERJ/UFF Professora de Bioética - Programa de Pós-gradua‡Æo stricto sensu em Ciências Médicas- FCM/UERJ e Ciências cardiovasculares -INC.

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