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Neuerscheinungen 2016

Stand: 2020-02-01
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Eduardo Gomes de Siqueira

A Imagem Agostiniana da Vontade: a Gramática do Querer de Wittgenstein


O problema (gramatical) da vontade e seu tratamento dialógico - o par. 618 das Investiga‡äes Filosóficas
2016. 184 S. 220 mm
Verlag/Jahr: NOVAS EDICIOES ACADEMICAS 2016
ISBN: 3-8417-1982-1 (3841719821)
Neue ISBN: 978-3-8417-1982-9 (9783841719829)

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Depois de usar uma imagem agostiniana (da linguagem) na abertura da obra, o par. 618 das Investiga‡äes Filosóficas traz de novo uma voz oblíqua de Agostinho: "Quero, mas meu corpo nÆo me obedece". O problema da vontade fraca (akrasia) tem dado ensejo a teorias filosóficas sobre a vontade, em versäes libertistas (Agostinho e James) ou versäes deterministas (Schopenhauer e os estóicos). Wittgenstein propäe um modo diferenciado de abordagem, terapêutico e gramatical, visando elucidar malentendidos profundos enraizados na formula‡Æo mesma dos problemas. Qual o significado da fala de Agostinho sobre seu próprio querer? Há 17 parágrafos nas Investiga‡äes dedicados ao assunto (611-628) e sua compreensÆo depende do entendimento do caráter dialógico da atividade discursiva empreendida. Pode parecer, como disse Wittgenstein no Blue Book, como se tivéssemos seja as pe‡as erradas, seja pe‡as insuficientes para montar nosso quebra-cabe‡as. Mas elas estÆo todas aí, só que misturadas". E na busca de uma visÆo perspícua sobre essas notas nÆo devemos esquecer uma desanalogia: "NÆo adianta usar a for‡a para encaixar as pe‡as. Tudo o que faríamos seria olhar para elas cuidadosamente e arranjá-las".
Mestre em Fenomenologia pela UFRJ (1994) e Doutor em Filosofia da Linguagem pela Unicamp com a tese Por uma Gramática do Querer em Wittgenstein (2004). Professor de Filosofia da UFS de 1996 a 2009 e do Departamento de Filosofia da UFRRJ desde 2010. Membro dos grupos de pesquisa em Filosofia da Linguagem e do Conhecimento e Filosofia da Lógica.