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Grande parte dos resíduos sólidos gerados pela humanidade seguem a lixäes e aterros sanitários. O efluente dos aterros e lixäes, tecnicamente denominado lixiviado, desafia engenheiros e pesquisadores, os quais há cerca de 50 anos pesquisam alternativas de baixo custo e pronta aplicabilidade a todos os casos. O autor pesquisou o tratamento adotando uma linha de máxima remo‡Æo de poluentes atrelada ao baixo custo, em um sistema que uma vez construído pode ser operado praticamente sem dispêndio energético, com mÆo-de-obra pouco qualificada e baixo custo de manuten‡Æo: um arranjo de filtro anaeróbio, filtro aeróbio de baixa taxa com aera‡Æo natural e banhado construído. Os resultados conduziram à obten‡Æo de uma equa‡Æo empírica de projeto para filtros anaeróbios de brita tratando lixiviados jovens. Ainda que nÆo se tenha obtido remo‡äes tÆo robustas que tornassem o efluente final passível de lan‡amento, a alternativa se verificou exitosa no sentido de condicionamento do efluente a um polimento final através de metodologia avan‡ada, bem como para a aplica‡Æo pouco onerosa nos casos de regiäes pobres, em que nÆo há recursos suficientes para enfrentar a demanda.

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Eduardo Fleck, Engenheiro químico (UFRGS, 1990), mestre e doutorando em Engenharia de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (UFRGS). Engenheiro de Prefeitura Municipal de Porto Alegre.

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