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O ritmo frenético da informa‡Æo e da comunica‡Æo tem trazido contribui‡äes para os mais diversos setores da sociedade. Assim, nunca houve Tamanha exposi‡Æo da vida humana, principalmente na Internet, contudo, essa vida devassada tem amea‡ado os espa‡os de privacidade e, consequentemente, da dignidade humana. A exposi‡Æo do feio, do bizarro, do diferente é motivo derrisório, de explora‡Æo e de discrimina‡Æo. O sujeito deficiente, colocado nessa categoria do diferente, é alvo de discrimina‡Æo e de recha‡o social, mas, ao mesmo tempo, nunca se pleiteou tanto a sua inser‡Æo. Nessa dire‡Æo, as campanhas públicas, usando tanto de linguagem verbal quanto nÆo verbal, têm trabalhado diretamente na questÆo da dignidade do sujeito deficiente, promovendo gestos na dire‡Æo da sua inclusÆo social. O presente estudo pretende dar visibilidade aos modos como a linguagem verbal e nÆo verbal têm comparecido nas campanhas de inclusÆo da pessoa com deficiência, bem como aos efeitos que essas linguagens têm produzido. Para tanto,trazemos imagens que circularam/circulam nessas campanhas visando dar visibilidade aos efeitos produzidos pela confluência do verbal com o nÆo verbal.

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Patrícia Silva é Mestre pela UNEMAT - Pós-Gradua‡Æo em Linguística. Linha de pesquisa: Estudos e análise dos processos discursivos e semânticos- CNPq. Possui Especializa‡Æo em educa‡Æo especial com Ònfase em Libras pela FAPAN e Gradua‡Æo em LETRAS pela UNEMAT.

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