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A charge é uma das primeiras atra‡äes buscadas pelo leitor de jornal. Ao apresentar a figurativiza‡Æo de uma cena do cotidiano de forma lúdica e muitas vezes non-sense, o enunciador pode se esconder no ninho do risível e, dessa maneira, pode garantir seu espa‡o para criticar as cenas do cotidiano. Objetiva-se, nesta obra, a abordagem do texto verbovisual, especificamente, as charges políticas, à luz da semiótica plástica, de modo a delimitar os contornos de uma semiótica da charge, que, além de tratar do texto verbovisual em si, reflita sobre sua circula‡Æo e rela‡Æo com os tipos de texto que a cercam. A argumenta‡Æo é compreendida aqui como ferramenta de persuasÆo. Por meio disso, passaremos a aprofundar o estilo do artista colaborador do jornal Folha de S. Paulo, Jean GalvÆo. Ao final, por meio da análise do córpus selecionado, será feito um levantamento das características do artista que podem defini-lo como chargista e possuidor de uma especificidade dentro desse gênero.

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Doutores em Linguística e Língua Portuguesa, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara - Unesp. SÆo Semioticistas (estudos da visualidade) e Professores de Ensino Superior em Leitura e Produ‡Æo textual e Língua Inglesa, na UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais, Campus Divinópolis e Campus Cláudio) em cursos de Licenciatura e Bacharelado.

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