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O campo magnético produzido em uma colisÆo de íons pesados pode atingir valores muito altos. Isto ocorre devido ao rápido movimento das partículas carregadas e do pequeno espa‡o em que encontram-se comprimidas durante os instantes iniciais da colisÆo. Modelamos a matéria durante uma colisÆo de íons pesados como um gás livre de bárions e mésons, sob a influência de um forte campo magnético externo. Apenas a matéria estranha (constituída de quarks u, d e s) foi considerada nos cálculos. Para descrever corretamente as partículas de spin 3/2 é necessária a solu‡Æo da equa‡Æo de Rarita-Schwinger com a inclusÆo da intera‡Æo eletromagnética. Mostramos que para uma determinada prescri‡Æo do calibre e acoplamento do campo magnético solu‡äes do tipo Dirac sÆo obtidas. Uma das consequências deste resultados é evitar as inconsistências relacionadas a nÆo-covariância e nÆo-causalidade, típicos problemas encontrados na solu‡Æo da equa‡Æo de RS. O efeito do campo magnético foi medido através de um ajuste que minimiza o desvio quadrático com rela‡Æo as razäes experimentais de partículas encontradas no RHIC. Nossos resultados mostram que a adi‡Æo do campo magnético provoca uma melhora no ajuste.

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Possui bacharelado em Física (2008), mestrado em Astrofísica Nuclear (2010) e doutorado em Física Nuclear e de Hádrons (2014), todos pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente é professor da Universidade do Vale do Itajaí.

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