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Este livro é uma tentativa de estabelecer um vínculo entre a nostalgia grega, notadamente um movimento que floresceu na Alemanha da segunda metade do século XVIII, e o amor, enquanto tema da filosofia que Nietzsche chamaria de pensamento-afirma‡Æo da vida. Para realizar essa travessia, partimos das contribui‡äes fundamentais de Winckelmann, Lessing e Kant, sem as quais Schiller, enquanto filósofo e dramaturgo, nÆo teria deixado sua importante reflexÆo das teorias sobre o trágico e a beleza, que culminam com o projeto de uma educa‡Æo estética na modernidade. Mas, ainda que tenha oferecido este notável projeto, ele mesmo se mostrou reticente em rela‡Æo aos rumos que o homem e a humanidade estavam tomando no final do século das luzes. Esperamos mostrar que o exercício crítico inerente à atividade filosófica foi fundamental para a retomada dos gregos, para a proposta de uma educa‡Æo estética e também para o estabelecimento da filosofia enquanto movimento imprescindível para o homem, sobretudo quando se aproxima da arte e da política.

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Doutor em Filosofia pela UFRJ (2014). Professor adjunto do curso de Filosofia da Unespar, institui‡Æo em que leciona desde 2009 e do Programa de Mestrado em Filosofia PROF-FILO. Concentra sua produ‡Æo nas áreas de Estética e Filosofia da arte e Ensino de Filosofia. Publicou recentemente o livro Estética e Filosofia da arte (Intersaberes, 2016).

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