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O problema da gestÆo dos resíduos sólidos urbanos parece gradativamente se distanciar das agendas governamentais e emerge como um desafio comum a ser enfrentado pelas cidades na contemporaneidade. O anúncio pelo Governo brasileiro da instala‡Æo do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ) gerou expectativas e frustra‡äes na regiÆo do Leste do Estado do Rio de Janeiro - Brasil com a promessa de prosperidade e desenvolvimento econômico às cidades em seu entorno. A presente obra se propäe a lan‡ar um olhar sobre a democracia e o estado de exce‡Æo a partir da análise das políticas urbanas de resíduos sólidos das cidades-satélites ao COMPERJ. Sob a perspectiva de uma racionalidade situada, é possível propor caminhos intersubjetivamente construídos na dire‡Æo da supera‡Æo das insuficiências na gestÆo dos resíduos sólidos das cidades? No vácuo entre a política e mundo da vida; a validade e a suspensÆo da Lei bailam em um jogo de luzes e sombras no interior dos discursos utilitaristas e das razäes de Estado onde a exce‡Æo torna-se a regra. A tensÆo entre o "falar" e o "calar" encontra seu apogeu na limita‡Æo das vozes dos concernidos; reduzindo-os a meros expectadores da História.

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M.F. Larangeira é Mestre em Ciências Jurídicas e Sociais pelo Programa de Pós Gradua‡Æo em Sociologia e Direito(PPGSD/UFF)-Universidade Federal Fluminense/UFF. Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais(PPGSD-UFF). Advogado e Professor de Direito Empresarial do Curso de Direito da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) - SÆo Gon‡alo/RJ/Brasil.

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