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A (re)produ‡Æo das metrópoles para a venda no mercado mundial ocorre através da produ‡Æo de novas formas espaciais associadas à urbaniza‡Æo contemporânea. Até entÆo reconhecidamente espa‡o produzido pela indústria, agora a metrópole tende a conformar-se pela dispersÆo relativa da atividade produtiva. No bojo desse movimento, novos processos e estratégias sÆo engendrados, voltados à reestrutura‡Æo urbana, reproduzindo a metrópole de acordo com novas estratégias que apontam para a produ‡Æo do Centro, ora em deteriora‡Æo, como nova centralidade. Estas estratégias apontam para a recupera‡Æo de áreas urbanas degradadas, de modo a trazer de volta aos centros ou outras áreas em vias de revitaliza‡Æo as classes sociais com maior poder aquisitivo. Para isso, neste momento, a cultura é instrumentalizada como produto e lógica potencializada por uma ideologia desenvolvimentista. Assim, o objeto de nossa pesquisa consiste no estudo das políticas espaciais voltadas à revitaliza‡Æo de centros urbanos, políticas que atuam sob o discurso culturalista articuladas pelo Estado e pelo capital para a supera‡Æo das barreiras existentes à valoriza‡Æo do valor e à circula‡Æo do capital.

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Professor graduado em Geografia pelo IGEO da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e em Filosofia pela FFLCH da Universidade de SÆo Paulo (USP). Possui Doutorado e Mestrado em Geografia Humana pela FFLCH da Universidade de SÆo Paulo (USP), com estágio de doutoramento de 1 ano no Departament de Geografia da Universitat de Barcelona (UB).

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