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De modo geral, os ciclos de cura para resina epóxi demandam algumas horas e elevadas temperaturas. Em busca de novas solu‡äes para a otimiza‡Æo de processos sem perda de qualidade, bem como a economia de energia, diversos processos de cura de resina epóxi nÆo convencionais foram desenvolvidos ao longo dos anos. O uso de irradia‡Æo de micro-ondas teve início após a Segunda Guerra Mundial, com a inven‡Æo do RADAR. A radia‡Æo de micro-ondas é uma radia‡Æo nÆo-ionizante, com bom poder de penetra‡Æo e boa transferência de calor em materiais absorvedores, ou materiais com cargas absorvedoras. A frequência usualmente utilizada em trabalhos de pesquisa e desenvolvimento é de 2,45GHz, a mesma disponível nos equipamentos comerciais e industriais existentes. Para a cura de resinas epóxi nÆo sÆo necessárias altera‡äes no sistema reativo, com iniciadores específicos sensíveis a micro-ondas. O "efeito micro-ondas" proporciona um aumento da velocidade de colisÆo entre os reagentes que, associada à energia absorvida pelo sistema reacional, acelera a rea‡Æo de cura, possibilitando a cura de resinas de tempo de uso longo (superior a 24 horas, em temperatura ambiente) em questÆo de minutos.

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Formado em engenharia química pela UFRGS, em 2001, com mestrado em engenharia de materiais em 2004, pelo PPGE3M-UFRGS, com mestrado em ciências em 2014, pelo PMT-USP, na Escola Politécnica da USP. Autor de diversas publica‡äes na área de polímeros e compósitos em congressos nacionais e internacionais. Atualmente é doutorando pelo PMT-USP, Poli/USP.

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