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Saint-Pierre entrevê a paz perpétua na Europa mediante condi‡äes institucionalizadas de modo a legitimar um espa‡o que visa facilitar um mercado unificado entre os Estados membros. Por outro lado, Jean-Jacques Rousseau acredita que o pensamento de Saint-Pierre está impregnado por uma ingenuidade no que tange à política de governo dos soberanos e, além disso, por acreditar que, mediados por uma assembleia confederativa, os príncipes concordariam voluntariamente em fazer parte desse projeto de paz perpétua. Contudo, Rousseau nÆo considera impossível a realiza‡Æo desse projeto, porém, para obten‡Æo da paz é necessário a for‡a. Frente a esse debate, quem estaria certo? A compreensÆo desse debate só foi possível norteada, principalmente, pela análise das obras primárias dos referidos pensadores e pelo embasamento teórico dos especialistas que se faz necessário, como por exemplo, Evaldo Becker, Gelson Fonseca Jr., Luiz Felipe de Andrade e Silva Sahd, José Oscar de Almeida Marques, José Benedito de Almeida Jr. que possibilitaram uma ampla compreensÆo a respeito de conceitos fundamentais elaborados pelo filósofo genebrino e dos temas que tangenciam a rela‡Æo entre Estados.

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Alexsander Costa é Graduado e Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Ética e Filosofia Política, atuando principalmente nos seguintes temas: Sistema internacional, sociedade européia, Estado e educa‡Æo. Atualmente, trabalha como professor no sistema particular de ensino.

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