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O discurso que vincula as políticas de transporte às de uso e ocupa‡Æo do solo data, no caso do metrô paulistano, da década de 1970, momento da implanta‡Æo dos primeiros desses equipamentos na cidade, e foi acompanhado de fortes impactos e de profundas altera‡äes no uso do solo no entorno. No entanto, contrariando o discurso corrente, a prática cotidiana mostrou que essa integra‡Æo nÆo se verificou enquanto política pública ou apenas buscou considerar os impactos da valoriza‡Æo imobiliária como estratégia de captura de recursos de parte dessa valoriza‡Æo para financiar a amplia‡Æo da infraestrutura. Esse livro procura entender as razäes que motivaram essa diferen‡a entre a retórica e a prática nos processos de implanta‡Æo da malha metroviária paulistana. Para isso, sÆo analisados ao longo das quatro últimas décadas os projetos metroviários paulistanos, o arcabou‡o legal urbanístico e os planos urbanos e de transporte, comparando o conteúdo expresso nas respectivas formula‡äes com a dinâmica ocorrida ao longo dos processos de implanta‡Æo.

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Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela PUCCAMP (1998) e em Ciências Sociais pela UNICAMP (2002). Mestrado em Geografia pela mesma UNICAMP(2005) e Doutorado em Planejamento Urbano e Regional pela USP (2016). Integrou governos em Guarulhos (2001 - 2008) e SÆo Bernardo (2009 - 2010). Atualmente é sócio proprietário da Planmur e diretor do Ruaviva.

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