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Um dos resultados mais evidentes dessa nova dinâmica produtiva ensejada pelas mudan‡as organizacionais e tecnológicas impostas pela globaliza‡Æo da economia mundial tem sido a desestrutura‡Æo do mercado de trabalho, sobretudo daquele baseado no emprego subordinado e no trabalho assalariado, uma vez que tanto o desemprego estrutural de um lado, como as pressäes políticas para a flexibiliza‡Æo da legisla‡Æo trabalhista, do outro, tendem a ampliar cada vez mais o número de trabalhadores que estarÆo expostos à inseguran‡a e à precariedade de emprego e de salário. É nesse contexto que a proposta cooperativista tem surgido, mais uma vez, como uma solu‡Æo alternativa para o problema do desemprego e como proposta de supera‡Æo da velha e histórica rela‡Æo entre capital e trabalho e da explora‡Æo que dela decorre. Assim, a prática da terceiriza‡Æo por meio das cooperativas de trabalho pode estar transformando milhares de trabalhadores associados em reféns dessas "novas" propostas coletivas de inclusÆo social, caracterizadas pela flexibilidade, vulnerabilidade e precariedade social.

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Economista pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Especialista em Cooperativismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).Mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).Doutor em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor da Universidade de Passo Fundo UPF/RS.

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